Do fim último do homem
Palavras-chave:
fim último do homem, felicidade terrena, Dante Alighieri, Santo TomásResumo
Dante Alighieri – e todos os que de algum modo o seguiram e seguem nisto – atribui ao homem, em seu De monarchia, dois fins últimos: um sobrenatural e o outro natural, propiciando o poder espiritual a consecução do fim sobrenatural (a salvação das almas), e o temporal a consecução do fim natural (a felicidade terrena possível, com o atendimento das necessidades materiais e a formação das virtudes morais do homem no âmbito da pólis). Há que ver em primeiro lugar, portanto, se tal proposição procede; e veremos que não o faz. Dado isto, porém, há que estabelecer em segundo lugar qual é o verdadeiro fim último do homem, contra aliás multidão de posições mais ou menos afastadas da única que se deve ter por certa. E ambas essas coisas as faremos fundado grata e grandemente em Santo Tomás (na primeira parte, sobretudo em “De ultimo fine hominis”, questão 1 da I-II da Summa Theologiae; e, na segunda, sobretudo nas questões restantes do (Tratado da Beatitude da mesma I-II da Summa Theologiae) e em Jacobus M. Ramírez O.P. (De hominis beatitudine, In I-II Summae Theologiae divi Thomae comentaria [QQ I-V]), embora não vamos deixar de dar nossa – humilde – contribuição própria.
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