Uma visão transcendente da abolição da escravatura no Brasil

análise das leis abolicionistas (1831-1888) à luz do jusnaturalismo teológico de Santo Agostinho

Autores

  • Sulamita Vitoriana Costa Faculdade PIO XII
  • Wilian Rocha Guaioto Faculdade PIO XII

Palavras-chave:

escravidão, jusnaturalismo teológico, Santo Agostinho, leis abolicionistas, transcendência

Resumo

Este artigo analisa a abolição da escravatura no Brasil, no período de 1831 a 1888, à luz do jusnaturalismo teológico de Santo Agostinho. E sobre este tema, faz-se a seguinte pergunta: qual a importância da abolição da escravatura no Brasil à luz da Teologia da História do Direito? A hipótese seria que o homem, originalmente destinado à liberdade, tornou-se escravo de suas paixões devido ao pecado. O objetivo geral do artigo é analisar o processo abolicionista sob uma óptica transcendente, utilizando como embasamento teórico o pensamento agostiniano. Destaca-se que a importância da extinção da escravidão no Brasil depreende da lei natural, pelo que as leis abolicionistas seguiram à sua ordem. Assim, utilizando o método dedutivo, partimos da abolição da escravatura, em geral, para chegarmos à abolição da escravatura brasileira, em particular. Pois toda escravidão é fruto da violação da lei natural. Ora, no Brasil, as leis abolicionistas visavam abolir a escravidão. Por onde se conclui que estas mesmas leis estavam ordenadas à lei natural.

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Biografia do Autor

Sulamita Vitoriana Costa, Faculdade PIO XII

Graduada em Direito pela Faculdade Espírito Santense de Ciências Jurídicas – PIO XII. Advogada inscrita na OAB.ES sob o n. 41.634.

Wilian Rocha Guaioto, Faculdade PIO XII

Graduado em Direito pela Faculdade Espírito Santense de Ciências Jurídicas – PIO XII. Advogado inscrito na OAB.ES sob o n. 41.623.

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Publicado

2025-04-30

Como Citar

Vitoriana Costa, S., & Rocha Guaioto, W. (2025). Uma visão transcendente da abolição da escravatura no Brasil: análise das leis abolicionistas (1831-1888) à luz do jusnaturalismo teológico de Santo Agostinho. Revista Sapientia, 21, 54–90. Recuperado de https://www.revistasapientiapioxii.com.br/index.php/publicacao/article/view/49